Do Japão vão chegando mais notícias sobre a CEATEC, feira onde os principais fabricantes de eletrônicos da Ásia (menos os coreanos) mostraram o que estão preparando. Uma das promessas mais interessantes chama-se ICC (Integrated Cognitive Creation), tecnologia desenvolvida em parceria entre a Sharp e um centro de pesquisas local chamado I-cubed. Pelo que entendi, trata-se da conversão de sinais elétricos em sinais ópticos para criar uma nova perspectiva nas imagens em vídeo. Tetsujiro Kondo, diretor do projeto, explica neste vídeo que o chip ICC altera a textura e a luminosidade da imagem, estimulando as funções cognitivas do cérebro. As imagens têm resolução 4K (3.840 x 2.160 pixels) e, segundo Kondo, o display dotado dessa tecnologia, como esse da foto, é capaz até de converter sinais Full-HD para 4K. Mais ainda, diz ele: não é como 3D, é melhor do que 3D!
O site Akihabara News deu mais detalhes. Mas só vendo para crer!
Orlando BarrozoOrlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS.
Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.
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Espero viver o suficiente para ter um desses!
A tecnologia 3D é uma "velha novidade", "comida requentada", pois desde meados do século passado já existe e nunca pegou. Agora, tentam nos fazer assistir filmes com óculos que simulam esse efeito. Particularmente, não me sinto confortável de assitir filmes dessa maneira, pois, além do incômodo e desconforto evidentes, tem ainda o fator cansaço visual (e mental). Experimentem ficar algumas horas assitindo a filmes dessa forma e verão o que estou dizendo. Fui assitir Avatar 3D no cinema e saí nauseado. Espero que essa nova tecnologia realmente dê certo. Seria a redenção. Abraço.