Vi esse projetor em demonstração na CES, em janeiro (aqui, o vídeo), e foi, de longe, a imagem mais impactante do evento, evidentemente numa sala com paredes escuras e sem iluminação alguma. A tecnologia SXRD, usada também em cinemas com projeção digital, é sem dúvida a mais avançada da atualidade. Segundo a Sony, podem ser usadas telas comuns, de 60 até 300 polegadas, e a lâmpada interna do projetor tem vida útil estimada entre 2.000 e 2.500 horas.
A imagem 4K é obtida artificialmente, claro, porque hoje não existem fontes de sinal com essa capacidade; a própria Sony está lançando um player Blu-ray 4K, mas que também trabalha com upconversion, sobre imagens Full-HD (de Blu-ray ou TV Digital) ou mesmo SD (de discos DVD). O projetor também faz a conversão 2D-3D. Aliás, a reprodução tridimensional deve ser uma das principais aplicações da tecnologia 4K, enquanto não tivermos filmes em Blu-ray com essa resolução. Com a alta quantidade de pixels, fica mais fácil o processamento do sinal 3D que divide a imagem em duas (olho direito e esquerdo). Em tempo: o projetor Sony exige óculos 3D ativo.
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Conversando com alguns profissionais que atendem ao seguimento corporativo, fiquei sabendo que a lâmpada desse brinquedo custa "apenas" US$ 8 mil.
Quanto aos projetores cinematográficos, os gastos com lâmpadas chegam a superar US$ 200 mil a unidade.
Não sei se estes valores são reais ou se o pessoal exagerou. Mas se for verdade, 4K será por muito tempo um prazer para poucos.
Abração.