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Será que o TV não é mais aquele?

A aparente desistência da Panasonic em relação ao plasma começou a fazer sentido nas duas apresentações posteriores, neste primeiro “dia da imprensa” na IFA. Tanto Sony quanto Samsung deram menos importância a seus lançamentos em TVs do que aos tablets e smartphones; a empresa coreana marcou um outro evento para esta quinta-feira, onde talvez se fale um pouco mais de 4K, OLED etc. Hoje, o dia foi dedicado às telinhas.

E, delas, a que mais provocou suspiros entre os jornalistas presentes foi a menor de todas: a tela de 1,63 polegada do Galaxy Gear (foto), também chamado de smartwatch, embora esta marca seja da Sony. É uma espécie de “minicelular”, feito para se usar no pulso, claro, e que por acaso também marca as horas. Sozinho, não faz muito além disso: depende de sua conexão Bluetooth para se comunicar com um smartphone de verdade – e este tem que ser, necessariamente, um Galaxy da nova linha que a Samsung também apresentou hoje.

Já na apresentação da Sony, o destaque foi o Xperia Z1, com sua telinha de 5″ e uma lista tão grande de recursos que lembra as especificações de um computador. Tirando alguns exageros – como uma câmera embutida de 20,7 megapixels, suficiente para se imprimir um cartaz de outdoor -, é serio candidato a brigar com o iPhone. Pelo menos, é o que indica (e espera) a Sony. Só falta combinar com LG, Samsung e os demais concorrentes.

Essa briga de telinhas promete!

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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  • Celular de pulso não é uma coisa nova, a novidade seria usar os recursos de Smartphone. De qualquer forma a maior vantagem seria não precisar procurar o celular onde quer que seja e responder rapidamente a uma chamada, principalmente se for curta. Nao sei se é impressão minha, mas parece um pouco incômodo para uma chamada mais longa, se já é estranho ver pessoas falando "sozinhas" na rua, nos toaletes, imagine ver estas pessoas falando "sozinhas" e com o braço levantado para aproximar o fone da boca por um tempo mais longo. É necessário um fone e, neste caso, ao invés de buscar o celular a procura seria pelo fone que precisa estar à mão. Interessante a associação da Sony com a Samsung.

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