Categories: Uncategorized

TV paga: tudo ao mesmo tempo agora

 

 

 

 

A maioria das pessoas mal consegue dar conta de suas atividades habituais e, no entanto, os serviços de vídeo sob demanda (VoD) são os que mais crescem no mundo das comunicações. Todos querem assistir a seus conteúdos preferidos na hora e local mais convenientes, e a cada dia faz menos diferença que tipo de aparelho se usa para isso (TV, celular, computador…)

Na feira e congresso da ABTA, realizados no início do mês, foram divulgadas várias estatísticas a respeito. Ficamos sabendo, por exemplo, que se o serviço Now, da NET, fosse uma emissora à parte, estaria entre as de maior audiência no país. É o que já acontece com o Netflix, mas a empresa americana – que diz ter mais de 40 milhões de assinantes mundo afora – não revela quantos deles são brasileiros.

A NET informou que o Now gera mais de 20 milhões de visualizações mensais. “Já somos a maior loja de vídeo digital do país”, garantiu Fernando Magalhães, diretor de programação da operadora, acrescentando que, para alguns estúdios de Hollywood, 80% das vendas de filmes online acontecem dentro do Now.

Não há como comprovar, mas é um número bem factível. Marcio Carvalho, diretor de marketing da NET, com quem conversei no evento, lembrou que a maior parte (70% a 80%) dos conteúdos assistidos no Now são gratuitos – filmes não recentes ou programas já exibidos pelos canais lineares, recuperados na modalidade que os especialistas chamam de catchup; durante a Copa do Mundo, por exemplo, foi grande a quantidade de assinantes que quiseram ver reprises de algumas partidas. “Temos 20 mil títulos e, desses, 5 mil são gratuitos”, diz Carvalho. “Mas são justamente os mais assistidos”.

Certamente as visualizações aumentarão, agora que a NET está colocando os conteúdos também em dispositivos portáteis. É o chamado Now com pernas: os 20 mil títulos poderão ser acessados também em tablets, smartphones e notebooks, bastando para isso entrar numa rede Wi-Fi. “Ainda não será possível comprar filmes dessa forma”, diz Carvalho. “Mas o assinante pode reservar o filme no tablet para assistir mais tarde, fazendo o pagamento pelo controle remoto do decoder”.

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

Share
Published by
Orlando Barrozo

Recent Posts

Dicionário de tecnologias AV

  Você sabe o que é o protocolo AVB? Já aprendeu o que são harmônicos…

1 semana ago

Médias empresas, grandes transações

Fusões e aquisições são quase que semanais no mundo da tecnologia. A mais recente -…

2 semanas ago

Energia solar acelera o futuro

Nesta 6a feira, o Brasil ultrapassou a marca histórica de 2 milhões de domicílios equipados…

3 semanas ago

Excesso de brilho nas TVs é problema?

    Já vi discussões a respeito, em pequenos grupos, mas parece que a questão…

3 semanas ago

Incrível: Elon Musk contra as Big Techs!

      A mais recente trapalhada de Elon Musk, ameaçando não cumprir determinações da…

3 semanas ago

De plágios, algoritmos e enganações

Pobres Criaturas, em cartaz nos cinemas e desde a semana passada também no Star+, é…

1 mês ago