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Receivers, cada vez mais poderosos

 

 

 

O segmento de receivers para home theater é um dos que mais vêm sendo afetados pela crise econômica. Muitos usuários ainda se deixam levar pela ilusão de que um conjunto integrado (os famosos “HT-in-a-box”, ou simplesmente HTB) pode proporcionar a mesma clareza sonora e/ou a mesma sensação de envolvimento de um sistema modular. E, quando o orçamento aperta, parece que essa ilusão cresce ainda mais.

No entanto, as boas marcas de receivers são responsáveis por alguns dos avanços mais importantes dos últimos anos. Quase todas são de origem japonesa: Onkyo, Yamaha, Denon, Marantz (as duas últimas pertencentes ao mesmo grupo D&M). Há cerca de dois anos, veio juntar-se a elas a Integra,  distribuída no Brasil pela Som Maior, que já tinha a Rotel, posicionada um pouco acima em termos de preço. Recentemente, foi lançada a britânica Arcam, sobre a qual falaremos no próximo post.

A Integra – que curiosamente pertence ao grupo Onkyo, mas com operações totalmente separadas – foi a primeira a lançar aqui receivers com o padrão de conexão HDBaseT, que une recursos de áudio, vídeo e automação, além de permitir o tráfego de sinal de energia pelo mesmo cabo. Agora, a empresa traz nada menos do que cinco modelos dotados do software Dolby Atmos, que amplia o impacto sonoro. Um desses novos aparelhos (mod. DTR-70.6) pode funcionar em até 11 canais de áudio, cada um com 135W de potência (além de dois canais para subwoofer).

Para quem tem uma sala a partir de 40m2, é uma excelente sugestão. A alternativa hoje para atingir potência nesse patamar, e com boa resolução sonora, seria um sistema de pré+power, com certeza bem mais caro.

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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  • Alguém aí se esqueceu que para o cálculo do SPL vc precisa saber a sensibilidade da caixa acústica, além da potência do amplificador. Portanto, impossível afirmar que este receiver "serve para salas acima de 90m2". Se a caixa acústica tiver apenas 86dB/W/m, com 135W RMS aplicados nela não vai acordar nem o nenê no quarto ao lado! Vale lembrar que um receiverzinho de entrada com 75W RMS alimentando uma caixa acústica com 89dB/W/m (apenas 3dB a mais) vai tocar MAIS do que este aí com uma caixa acústica de 86dB/W/m de sensibilidade! Este post precisa ser revisado!!!

    • Desculpe, Fernando, foi erro de digitação (e de revisão, claro). Nem faria sentido falar em salas de 90m2. O certo é 40m2. Já estou corrigindo. Orlando

  • Orlando, você conhece algum Receiver ou algum equipamento que transmite o áudio via PLC (power line communication), via rede elétrica?

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Orlando Barrozo

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