Marcas de peso – Harman, Yamaha, Shure e diversas outras, nacionais e estrangeiras – fazem parte de um movimento que defende mudanças na legislação do mercado de música. Na semana passada, foi oficializada em Brasilia a FREMÚSICA (Frente Parlamentar da Indústria da Música), reunindo um grupo de parlamentares que promete brigar por essas medidas no Congresso e junto ao governo.
Segundo os organizadores, a Frente já conta 226 deputados representando 26 partidos e trabalha com inúmeras pautas focadas na economia do setor musical, envolvendo não apenas a indústria fabricante de equipamentos e instrumentos, mas toda a cadeia de produção de shows, estúdios, escolas etc. Junto aos parlamentares, atua a ANAFIMA (Associação Nacional da Indústria da Música), fundada em 2016, que representa dezenas de empresas do setor.
Pessoa disse à revista Exame que o movimento é suprapartidário e está aberto a colaborações. Já Neves pretende envolver todos os níveis de governo, lembrando a importância dos eventos musicais, por exemplo, para a economia dos municípios: “Temos que mostrar que trabalhar com música, seja no setor do showbiz, produção de eventos, varejo e outros serviços ou fabricação e importação de produtos, é viável, sustentável e movimenta a economia brasileira”.
Um movimento mais do que bem-vindo, e necessário, ainda mais por se mostrar transparente, num setor que tem histórico de funcionar quase à margem da lei, como no caso da arrecadação de direitos autorais e da importação ilegal de equipamentos. Tomara que dê certo.
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