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Internet deixa a pirataria mais “democrática”

 

 

 

 

 

 

 

O número é tão impressionante que precisa ser escrito por extenso: sete bilhões e 180 milhões!!! Essa foi a quantidade de acessos a material pirata registrada no Brasil em 2018 (ainda não há dados de 2019). A cifra coloca nosso país na liderança absoluta desse campeonato do crime, dentro da América Latina. Como consolo, Uruguai e Chile apresentaram mais acessos por usuário de internet.

Os dados estão no mais recente relatório da Alianza, entidade criada por fabricantes, estúdios, emissoras, operadoras e provedores do continente para combater aquela que é hoje a forma mais comum de pirataria: o roubo de sinal de televisão por assinatura. O levantamento indica que houve aumento de 9% em 2018, somando 14,1 bilhões de acessos a sites piratas, com os brasileiros respondendo por 7,18 bilhões. Tudo indica que em 2019 essa curva ascendente se manteve.

Sim, você já viu por aí: transmissões não autorizadas de eventos esportivos em “canais de TV online”; streaming ilegal de filmes e séries (os downloads diminuíram 13%); aqueles sites que oferecem um conteúdo ao vivo pedindo a gentileza de você “dar um like” para prestigiar a boa ação dos responsáveis. Na média, cada latino-americano fez 51,6 visitas a sites desse tipo em 2018.

Mas esses números são enganosos, pois não contam toda a história. O levantamento não incluiu os acessos por aplicativos, playlists, nem o uso das já consagradas caixinhas Black Box, que estão à venda até no Mercado Livre e similares. 

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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