Esse sucesso deve ter piscado uma luz para os executivos da Globo que ganharam a missão de fazer decolar o Globoplay, serviço de streaming do grupo. Novelas antigas também estão na base do crescimento dessa plataforma, que oferece uma enorme quantidade de séries (nacionais e estrangeiras) mas ainda não teve o seu House of Cards – a série que impulsionou o Netflix no Brasil a partir de 2014. Tieta (1989), Explode Coração (1995), Laços de Família (2000) e mais um retorno de Vale Tudo compõem o cardápio atual do serviço, que também cresceu em audiência durante a quarentena.
Pressionada pela queda nas receitas da TV aberta, a Globo sabe que seu conteúdo original vale ouro, não só por já ter sido aprovado pelo público, mas principalmente por ser exclusivo, ou seja, inacessível aos serviços concorrentes. E o objetivo do grupo continua sendo roubar a liderança do Netflix. Neste momento, é impossível saber quanto falta para isso, pois nenhuma das empresas divulga seus dados de assinantes. Têm saído na imprensa diversas especulações, que não passam de… bem, apenas especulações.
Além de reforçar o conteúdo nacional, o Globoplay acena com outros trunfos. É o único que oferece atrações regulares ao vivo, incluindo o acesso à própria programação da TV aberta. E, segundo se noticia, terá em breve um novo formato de pacote, mais caro, concentrando todas as ofertas da Globosat. Seria o fim do atual Globosat Play, praticamente consolidando a chamada “TV híbrida”: broadcast+broadband (mais detalhes aqui).
Dará certo? Não há como saber. Mas quem acha que esses conteúdos não têm qualidade suficiente para desbancar o Netflix, deve dar uma olhada no que oferecem os outros grupos de mídia nacionais. Alguém já acessou o PlayPlus (Record) ou o SBT Vídeos? Para o bem ou para o mal, a Globo é a única chance do Brasil nessa competição.
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