O que esses sites não deixam claro é que o 5G atualmente em uso no Brasil é o chamado DSS (Dynamic Spectrum Sharing), um tipo de processamento do sinal que na prática não utiliza as frequências de 5G, mas as de 3G e 4G já disponíveis. É uma adaptação que pode até funcionar em alguns pontos, mas sempre esbarra na questão do congestionamento das redes. No 5G verdadeiro, os sinais trafegam em frequências mais altas, com maior robustez e estabilidade. No 5G DSS, depende (este site traz informações detalhadas).
Como se sabe, a implantação das redes 5G no Brasil é uma polêmica que já se arrasta desde o ano passado (vejam aqui). A liberação por parte da Anatel depende de um leilão que deveria ter acontecido em agosto últimos e foi adiado para 2021. Há uma disputa política em torno dessa decisão, com o governo Trump pressionando o Brasil para vetar a participação no leilão da chinesa Huawei, líder mundial no setor, o que significaria brigar com a China. O governo brasileiro está dividido, e não se sabe o que acontecerá se Trump deixar de ser presidente a partir de janeiro.
Por enquanto, o único smartphone efetivamente 5G à venda no Brasil é o modelo Moto G Plus, da Motorola. E a única operadora que oferece conexão 5G (DSS) é a Claro; as outras preferem aguardar o leilão. Para o consumidor, o mais sensato neste momento é esperar que sejam lançados mais aparelhos e mais planos; e, principalmente, que as redes 5G estejam de fato liberadas.
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