Como explicamos aqui durante a CES 2020, esses painéis não representam uma nova tecnologia – caso, por exemplo, dos MicroLED da Samsung. Na verdade, são mais um aperfeiçoamento dos backlights, elemento essencial de todo display LCD. Com leds bem menores (vejam a diferença na foto), é possível aumentar significativamente a quantidade de luz que incide sobre os pixels (cristais líquidos).
Detalhe fundamental: os leds são arranjados em blocos (zonas), e a luminosidade de cada bloco é controlada pelo processador da TV. Se esse processador não fizer bem o seu trabalho, o resultado final será prejudicado. Não por acaso, todos os fabricantes estão anunciando também chips mais eficientes. Tudo para aproximar ao máximo os TVs LCD do desempenho dos OLED; nestes, cada led é controlado individualmente.
Outra questão em aberto é a quantidade de minileds a ser utilizados. Das três fabricantes, a única até agora que revelou seus números foi a LG: 30.000 leds divididos em 2.500 zonas. Esses são números aproximados para TVs de maior porte; em modelos menores, haverá menos leds e zonas.
Nesta 2a, a TCL anunciou também uma novidade chamada OD (Optical Distance), que quando for lançada terá influência decisiva no desempenho dos TVs. Mas isso é tema para um outro post.
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Querendo esconder o micro led.Apostando em tecnologia obsoleta