Está chegando ao fim mais um “case” da impressionante saga tecnológica do Japão pós-guerra. Nesta sexta-feira, o Onkyo Home Entertainment, conglomerado de várias empresas de áudio e vídeo com sede em Osaka, entrou oficialmente com pedido de falência. Pelas leis japonesas, mesmo que seja aceito pela Justiça o pedido não decreta definitivamente o encerramento das atividades. Mas, após anos de sufoco, é difícil acreditar que essa marca tradicionalíssima consiga se recuperar.
Assim como Sony, Toshiba, Sharp e Panasonic, porém, a Onkyo não soube fazer a transição para o mundo digital, globalizado e baseado na internet. Os números divulgados esta semana são constrangedores para uma marca que já foi tão prestigiada. No pedido de falência, o grupo admite uma dívida impagável de US$ 24 milhões.
OK, deve ser menos de 1% do que deve a Sony, por exemplo, mas a falta de perspectivas assustou parceiros e investidores, tornando inevitável a falência. Dos mais de 15 mil funcionários que a Onkyo chegou a ter nos primeiros anos do século 21, restavam 1.161 em março do ano passado; hoje, são menos de 800.
O grupo Onkyo – que detém marcas de áudio ainda com certo peso, como Pioneer e Integra – informou que vem há cerca de doze anos tentando parcerias e ajudas variadas, que nunca se concretizaram. Houve negociações com a poderosa Sound United, dos EUA, dona de Marantz, Denon e B&W, e com a Dell, sem sucesso.
Resta ainda uma possibilidade de acordo com a PAC (Premium Audio Company/11), trading do grupo VOXX que atualmente cuida da distribuição da Onkyo na América do Norte. Será talvez a única salvação, já que o grupo esgotou todas as suas fontes de financiamento, em meio à crise dos chips e à quebra na rede de suprimentos provocada pela pandemia.
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