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Caixas acústicas: para ver ou para ouvir?

Se as caixas acústicas de embutir conquistam cada vez mais espaços, como mostramos neste post, há uma variante que alguns projetistas estão descobrindo, para deleite de arquitetos e designers: as caixas invisíveis. Não são propriamente novas – as primeiras surgiram nos EUA há cerca de dez anos -, mas os avanços obtidos recentemente são significativos.

Para quem não está familiarizado, essas caixas têm perfil muito mais fino (até 5cm) e índices de dispersão sonora mais altos que as caixas convencionais, a tal ponto que em alguns modelos as ondas sonoras se espalham pelas paredes para preencher o ambiente. Seus falantes não são voltados para frente mas para dentro da parede, o que exige cuidados especiais na instalação. E, para se tornarem de fato “invisíveis” no ambiente, sua face frontal precisa ficar alinhada exatamente com a parede (ou o teto), e ser pintada na mesma cor.

A fabricante californiana Sonance, uma das líderes mundiais nesse tipo de caixa, desenvolveu um método de instalação chamado Motion Flex, baseado numa espécie de template que é fornecido junto com a caixa. A praticidade e a precisão com que se consegue fixar a caixa são realmente admiráveis – vejam este vídeo instrucional.

Outras marcas, como as americanas Origin e Stealth e até a brasileira Ludk, estão se destacando nesse segmento. Embora não se possa exigir a potência e a presença do som emitido por boas caixas torre ou bookshelf, não há dúvida que as caixas invisíveis tendem a ocupar cada vez mais espaço no mercado.

Orlando Barrozo

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige a revista HOME THEATER, fundada por ele em 1996, e os sites hometheater.com.br e businesstech.net.br. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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  • Orlando... a sua matéria, me ´´reacendeu e reforçou´´ uma antiga ideia e teoria, que necessito tentar por em pratica,não necessariamente para essa aplicação mas outras questões em si, para depois tentar rascunhar na prática, porém, é um assunto complexo, que exige muita pesquisa e testes, mas gostei, dessas inovações das caixas de embutir, mas ainda não há nenhuma que substitua uma boa caixa de madeira. Ab$

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Orlando Barrozo

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