p1040073b.jpgEncerramos neste domingo a 3a. edição do Digital Home Workshop (foto), com um saldo mais uma vez bastante positivo. Não apenas pelo conteúdo gerado (foram oito sessões, em um dia e meio), mas principalmente pela cadeia de relacionamentos que esse tipo de evento propicia. Além do link direto com a CEDIA, nos dois primeiros dias, os participantes puderam ver e conversar com alguns dos maiores experts em tecnologia do País.

A reação de todos – palestrantes e platéia – confirmou o que, para nós, já é fato há muito tempo: os profissionais brasileiros estão correndo contra o relógio em termos de aperfeiçoamento tecnológico, mas também ávidos por ganhar conhecimento. Infelizmente, nem todos percebem que o trem está passando e ainda se apegam a conceitos vencidos, como aquela teimosa lamentação contra os preços mais baixos dos magazines. Outros querem simplesmente receber tudo de mão beijada, limitando-se a criticar fabricantes, distribuidores, concorrentes, governo etc.

Só para citar um exemplo ouvido durante a palestra de Fabio Oguri sobre cabos digitais, neste domingo. Um dos presentes queixou-se de que os fabricantes de equipamentos não fornecem os cabos de conexão ou, quando o fazem, são cabos de péssima qualidade; isso acaba prejudicando a qualidade final do sistema de home theater previamente instalado. Ora, esse é justamente o trabalho do revendedor ou instalador especializado: aproveitar uma falha do fabricante para oferecer seus serviços ao usuário, orientando-o e, com isso, quem sabe, abrir novas oportunidades de negócio.

Não, é mais cômodo ficar reclamando. Bem, mas esse tipo de profissional, tenho a impressão, não tem muito futuro. O trem não vai esperar por ele.

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