Como costuma fazer todo fim de ano, o site americano CE Pro, voltado a profissionais do setor de custom installation (áudio, vídeo e sistemas eletrônicos residenciais), elegeu as principais tendências para o próximo ano. Seriam cinco tecnologias que, segundo seus especialistas, devem atrair mais investimentos e demanda por parte dos usuários por lá. Repasso aqui a lista, para depois comentar o que significa no Brasil:

1 – Serviços em nuvem: Não se trata apenas de armazenar dados em algum servidor remoto, mas de integrar os sistemas de telefonia, banda larga e monitoramento de energia em redes externas, com acesso remoto a qualquer hora do dia ou da noite. Essa integração, é claro, exige conhecimento técnico.

2 – Áudio digital: Todo mundo gosta de música e vai querer ouvi-la com a máxima qualidade possível, seja em seus iPods ou no próprio computador de casa. Abre-se espaço para montar sistemas de áudio a partir de servidores domésticos, cada vez mais potentes e fáceis de acessar (mas não de instalar).

3 – Novos recursos de controle: Biometria, comando por voz, comando por gestos, telas touchscreen e NFC (Near-field Communication), tecnologia que facilita a comunicação sem fio entre aparelhos móveis, começam a ser cada vez mais adotados.

4 – Automação e segurança: Sim, esse segmento continua oferecendo excelentes possibilidades para profissionais especializados, com boas margens de ganho. Como segurança é uma preocupação permanente, e a automação simplifica tudo, a integração entre ambas é mais do que natural.

5 – Iluminação por leds: A maioria dos instaladores, mesmo nos EUA, ainda não se deu conta do potencial dessa tecnologia. Além da economia de energia, os leds oferecem infinitas possibilidades em termos de decoração e design, tanto em residências quanto em ambientes comerciais e corporativos.

Evidentemente, essa é a realidade americana. Lá, apesar da grave crise econômica, a quantidade de famílias que continuam consumindo é suficiente para (re)alimentar o mercado de projetos e instalação. O problema é que a queda no faturamento leva muitos profissionais ao desespero, e estes acabam deixando de lado a atualização técnica, que deve ser sempre prioridade. Aqui, com ou sem crise, o fenômeno é semelhante. As tecnologias estão disponíveis, muitas a custo não muito alto, mas a maioria dos profissionais não as aproveitam.

Vamos tratar desse assunto melhor nos próximos dias.

 

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