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Na última terça-feira, a Blu-ray Disc Association – que reúne fabricantes de equipamentos e estúdios de cinema – anunciou ter concluído as especificações do Ultra HD Blu-ray Disc, formato que está prometido para o final do ano. Será o substituto natural dos discos atuais, assim como os TVs 4K deverão ocupar, daqui a alguns anos, o lugar que hoje pertence aos Full-HD.

Não há surpresas no comunicado, apenas a confirmação de que os membros da BDA querem, de fato, dar um salto de qualidade. São tantos os avanços incorporados no formato que chega a ser difícil crer que de fato seja lançado. Todas as empresas que participam da entidade (e que, portanto, têm o direito de usar a marca e o logotipo “Blu-ray”) concordaram com as especificações e se comprometem a adotá-las. Isso é importante porque existe na China um formato alternativo, que não é reconhecido pela BDA.

Segundo a entidade, os players BD UHD terão que ser compatíveis com os discos Blu-ray convencionais. E todas as ferramentas de certificação, replicação e autoração (assim se chama o complexo processo de legendagem e/ou dublagem, criação de menus e links que vêm no disco) serão padronizadas.

Tanto players quanto discos terão quer licenciados, ou seja, a BDA tem a pretensão (a meu ver, uma utopia) de controlar cada unidade colocada à venda – hoje, existem cerca de 10 mil títulos lançados em Blu-ray. O processo de licenciamento começa em julho, e é provável que na CES, em janeiro, vejamos demonstrações dos primeiros produtos BD UHD.

 

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