Excelente a reportagem publicada no caderno Link, do Estadão, nesta 2a. feira, sobre a Coréia do Sul. São cinco páginas mostrando como esse país asiático se transformou em exemplo para o mundo inteiro, tornando-se referência quando se fala de tecnologia.
O repórter Jocelyn Auricchio viajou por várias cidades do país para mostrar como a população adotou as novidades tecnológicas de modo extremamente natural, não pelo simples modismo mas para realmente facilitar seu dia-a-dia. No metrô, por exemplo, as pessoas evitam falar ao celular – imagine o que é um vagão lotado com todo mundo falando ao mesmo tempo (sim, porque na Coréia TODO MUNDO tem celular). Em vez disso, eles se comunicam via mensagens de texto e, assim, ninguém atrapalha ninguém. Simples, não?
Não é novidade que a Coréia já se igualou ao Japão em muitos aspectos, e quando se trata de tecnologia isso fica mais do que evidente. Estive lá em 1997 e verifiquei na prática. O que nem todo mundo se lembra – e a reportagem do Estadão refresca a memória – é que isso só foi possível porque, na década de 60, após séculos de extrema pobreza, o governo decidiu apostar tudo na educação fundamental. Milhões de crianças coreanas receberam o melhor em ensino. Hoje, essas crianças estão nos postos de comando das grandes empresas, muitas delas com PHD nos EUA e na Europa.
Enquanto isso, no Brasil se discutem as cotas para negros nas universidades, ou se o País deve ou não promover privatizações. Eis aí a diferença entre atraso e progresso.
Vale a pena ler.
Orlando, tudo bem gosto muito do seu blog, mas altera que o jornalista não é ela e sim ele, beleza um abraço.
Enquanto isto José Dirceu é entrevistado na Record News e disse que vai ser absolvido pois é inocente e que Cuba é uma maravilha,só não entendo porque ele não vai morar lá onde a internet é censurada.Prefiro ficar c/ a revesta Veja que fala que Fidel já vai tarde.