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Nesta terça-feira, começam em São Paulo a feira e o congresso da ABTA (Associação Brasileira de TV por Assinatura). Como temos feito desde 2011, produzimos para o evento uma “edição especial” da revista HOME THEATER & CASA DIGITAL, que será distribuída aos visitantes e congressistas (vejam a capa). A edição faz um apanhado desse setor, que anos atrás chegou a ter crescimento na faixa de 30% anuais, mas que hoje também sofre os efeitos da crise econômica.

Além da crise, três são os temas que mais preocupam quem trabalha com TV por assinatura no Brasil. Primeiro, a obscena carga tributária, muitas vezes disfarçada entre as “contribuições” que as empresas são obrigadas a recolher; segundo, a burocracia político-estatal, simbolizada na figura (para muitos sinistra) da Ancine; e, terceiro, a concorrência dos serviços de internet, os chamados OTT (over-the-top). Há ainda um quarto problema, que merecerá um painel de debates durante o Congresso da ABTA: a pirataria de sinal.

Nada menos de 5 milhões de residências, aproximadamente, recebem sinal de TV fechada de forma ilegal. Como diz o presidente da ABTA, Oscar Simões, os tempos “românticos” do gatonet ficaram para trás; roubar e distribuir sinal dos canais pagos é hoje coisa de máfia internacional, tão ativa e bem organizada quanto o tráfico de drogas, por exemplo. “Um dos problemas da crise econômica é que muita gente pode cair na tentação de recorrer ao furto de sinal”, diz Simões, reconhecendo que a inadimplência aumentou entre os assinantes.

Durante a semana, vamos apurar e trazer aqui mais informações sobre o mercado de TV por assinatura e seu grande evento anual.

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