A Disney adiou para 31 de agosto a estreia de seu novo serviço de streaming na América Latina, inicialmente previsto para junho. O maior grupo de entretenimento do mundo quer mesmo dominar esse mercado: além do Disney+, que caminha para se tornar o segundo no Brasil (vai demorar para alcançar o Netflix), vai lançar o Star+, que visa um outro tipo de público.

Se o Disney+ se define como “canal para a família”, especialmente crianças e adolescentes, o Star+ terá conteúdos mais diversificados. Começa levando para o streaming as atrações do ESPN, incluindo competições como Premier League, NBA e NFL. Terá ainda filmes e séries de todas as grifes Disney que são sucesso em outros países: ABC, Fox, FX, Hulu e Showtime. E as produções de cinema mais adulto, de estúdios premiados como 20th Century (ex-Fox), Touchstone e Searchlight.

Não é pouca coisa. Vale lembrar que, nos EUA, o serviço Hulu é o único que ameaça a liderança da Netflix. Aliás, o Star+ era para se chamar Hulu também no Brasil, mas o CEO da Disney, Bob Chapek, achava que a marca Star+ é melhor. Séries que hoje estão em outras plataformas – como This is Us, The Walking Dead, Lost e Prison Break – deverão ser exclusivas do novo serviço.

Com o tempo, os canais Fox e o serviço Fox Play devem desaparecer. Faz parte do acordo para compra do acervo Fox; tanto é que a célebre marca 20th Century Fox virou apenas “20th Century Studios”. E, como já ensinaram Netflix, HBO e agora acontece também com a Amazon, haverá investimento em produções locais de cada país. Ótimo para os produtores brasileiros de cinema e vídeo.

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