O excelente colunista Pedro Doria, do caderno Link do Estadão, comentou nesta 2a. feira sobre a pane da semana passada em São Paulo, lembrando vários casos semelhantes que aconteceram em outros países (leia aqui). Doria, que é um dos internautas mais experientes do País, também foi afetado. E ficou assustado.
O que achei mais interessante no artigo está na parte final, quando Doria comenta as constantes notícias – e até anúncios publicitários – que nos incentivam a usar os tais “servidores virtuais”. São provedores em que os principais programas que você usa (ou os mais pesados) ficam arquivados virtualmente, e não no seu computador. Quando precisa deles, basta se conectar a uma rede de banda larga. A vantagem é que você poupa espaço do seu HD. E mesmo que esteja viajando, ou usando outro computador, o programa sempre estará lá, à sua disposição.
Eu disse “sempre”? Bem, como lembrou o Doria, na semana passada quem estivesse usando um servidor virtual ficou simplesmente fora do ar.
Isto me lembra o filme “A Rede” com Sandra Bullock, onde a sociedade era totalmente dependente de um sistema que misteriosamente ficou vulnerável à um vírus que só uma certa empresa tinha capacidade de eliminar. Será que não estamos deixando nossas vidas nas mãos de alguém ao dependermos tanto de uma rede de dados ou sistemas?