Uma das formas mais legais de aprendizado, hoje em dia, é visitar os sites de algumas universidades, especialmente inglesas (Oxford) e americanas (Harvard, Yale). É incrível a quantidade de informações que esse pessoal produz e divulga. Não sou cientista, só gosto de fuçar no assunto. Mas, se fosse, com certeza melhoraria muito meu desempenho, mesmo sem freqüentar uma dessas fantásticas escolas.

Li outro dia – e acabei não dando muita importância – sobre um estudo que permitia transformar um celular num microscópio. Agora, vejo que meu amigo Luiz Gravatá, em seu blog no Globo Online, foi um pouco mais fundo no assunto, ao ler reportagem da revista inglesa The Economist (confira aqui). Fala sobre pesquisa da Universidade de Berkeley, onde essa questão vem sendo estudada há alguns anos, inclusive em parcerias com empresas como Microsoft e Nokia. Fui lá e descobri que o site de Berkeley é outra mina de ouro.

Resumindo o estudo: os caras criaram um dispositivo chamado CellScope (foto), que vem a ser um celular com, digamos, poderes especiais. A câmera consegue captar imagens dos glóbulos brancos e vermelhos no sangue de uma pessoa, a ponto de determinar se ali está presente o parasita causador da malária. Acredite: esta ainda é uma das doenças mais comuns no mundo, matando cerca de 3 milhões de pessoas por ano (e infectando nada menos do que 500 milhões).

Pois bem, com o tal CellScope os cientistas de Berkeley estão conseguindo isolar o parasita e, é claro, avançar no combate a essa doença. O professor Boris Gubinsky, da área de engenharia mecânica da universidade, conta neste vídeo como sua equipe está conseguindo transferir os dados captados pela câmera (que na verdade é um microscópio) para as células do telefone, cuja tela mostra nitidamente os glóbulos do sangue onde está o parasita.

Fantástico, não? Nessas horas, dá uma alegria danada de estarmos vivendo nos tempos atuais.

 

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