Até que ponto a falta de conteúdo pode prejudicar o crescimento da tecnologia 4K? É a pergunta que muitos executivos da indústria se fazem, sem uma resposta consensual. Há previsões para todos os gostos. Uma das mais recentes, da respeitada consultoria Futuresource, indica que este ano serão vendidos em todo o mundo cerca de 800 mil TVs desse tipo, contra somente 62 mil no ano passado – e com previsão de chegar a 22 milhões em 2017! A Dataxis é ainda mais otimista: seriam 2,2 milhões este ano e 66,2 milhões em 2018!

A se confirmar, teríamos a maior expansão de toda a história da tecnologia.

Mas claro que o mundo real não é exatamente assim. Num seminário realizado semana passada em Nova York, especialistas do setor foram mais cautelosos, parecendo concordar com esta outra pesquisa, que aponta perspectivas mais modestas. No evento, o presidente da divisão profissional da Sony, Alec Shapiro, afirmou que novos filmes e séries de televisão do grupo já estão sendo produzidos em 4K, citando como exemplos Oblivion, último de Tom Cruise, o Michael J. Fox Show e a série The Blacklist.

São produções cujas matrizes, em 4K, estão sendo cuidadosamente armazenadas para futura distribuição pelo sistema que os americanos chamam de syndication (venda a emissoras/operadoras e suas filiadas pelo mundo afora, que podem comercializar hoje até pelos canais de IPTV).

2 thoughts on “4K: pega ou não pega?

  1. Se vai pegar ou não vejo que depende da avidez com que se disponibilize o conteúdo compatível(ainda inexistente)com o formato.

    Se for feito o que se fez com o 3D,aí não vai ter jeito…”já era”.

  2. A vantagem é que a proporção continua sendo 16×9, sendo um upgrade apenas de definição e não uma mudança mais traumática como o que está acontecendo para o HD que envolve em adaptar todo um passado em 4×3 para widescreen…

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