As redes sociais derrotaram as mídias tradicionais, inclusive a televisão, como fontes de informação na preferência dos jovens. Pelo menos, é o que diz uma pesquisa internacional da Reuters, divulgada há duas semanas. Na faixa de 18 a 24 anos, 28% dos entrevistados disseram que se informam habitualmente pelas redes, especialmente Facebook (vejam o quadro abaixo), enquanto 24% citaram a TV. Foram ouvidas 50 mil pessoas, em 26 países (Brasil incluído).

O relatório do Reuters Institute for the Study of Journalism, ligado à Universidade de Oxford, chama o fenômeno de “uma segunda onda de transformação” (disruption, no original) para a produção e distribuição de notícias. Fica claro que menos de 10% dos jovens aceitam pagar para se informar (a pesquisa não trata de outros conteúdos: será que esses mesmos garotos e garotas pagam para ver filmes, por exemplo?).

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Focando na parte que se refere ao Brasil, encontramos nada menos de 70% dos entrevistados respondendo que se informam (inclusive sobre as questões políticas) através das redes. Além do FB, são citadas WhatsApp, YouTube, Twitter e Instagram, pela ordem. As fontes mais utilizadas são G1, Globo News, UOL, Yahoo News e Record News.

Dois detalhes importantes: a pesquisa foi feita apenas entre moradores de áreas urbanas; 58% deles acreditam no que lêem e não acham que as notícias sejam influenciadas por interesses políticos ou econômicos.

Para quem quiser estudar melhor os dados, este é o link.

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