Dias depois do governo Trump anunciar bloqueios às importações vindas da China, mais uma gigante oriental ataca: nesta semana, a Foxconn – que cresceu montando produtos para a Apple e há dois anos assumiu o controle da japonesa Sharp – anunciou acordo para adquirir a americana Belkin, famosa pelos seus roteadores e acessórios para telecom e automação. Os chineses pagarão, à vista, US$ 866 milhões, diz o comunicado conjunto distribuído pelas duas empresas.

Dona de marcas como Linksys e Wemo, a Belkin é uma das estrelas do Vale do Silício, com forte presença no varejo americano. É certamente uma ótima porta de entrada para a Foxconn no segmento de casa conectada e Internet das Coisas. Pelo acordo, Chet Pipkin, fundador e CEO, continuará no comando, agora como membro do comitê executivo da Foxconn.

Resta saber se Trump irá proibir o negócio, como já fez com a venda da Qualcomm para a chinesa Broadcom, tema que comentamos aqui dias atrás

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