Meu amigo Luiz Gravatá está festejando 12 anos de coluna n´O Globo. E continua mandando bem no seu blog. Para comemorar, fez uma compilação de frases de seus entrevistados diante de perguntas como: “Você acha que o computador vai acabar com o livro impresso?” Entre os que responderam incluem-se celebridades como Jô Soares e Zelia Gattai, mas gostei mesmo da resposta do agora vovô Luiz Fernando Veríssimo. Confiram:
“A emoção de ler um livro, o contato, até mesmo o cheiro do papel, acho que isto nunca vai ser substituído. A leitura no monitor não tem o mesmo encanto. Manejar um livro, até um jornal, é coisa voluptuosa, sensual, deliciosa. Talvez isso tudo tenha a ver com um preconceito da gente, que nasceu em outra época. Mas essa garotada não sabe o que está perdendo”.
Assino embaixo.
É por isso que a garotada de hoje não sabe fazer redação, conhece pouco o nosso idioma, e quase nada sobre assuntos gerais(política, economia, ). A mídia impressa tem outro perfil, e aprofunda mais a informação, forma opiniões. Não se vê a juventude lendo jornais, revistas…
A televisão não substitui a “escrita”.
Por aí começa a despreocupação dos políticos. Não temema pressão popular , a única arma que eles não querem que lhes seja apontada. Mais de metade da Assembléia do Rio, tem culpa em cartório….
De um lado o Bolsa que “compra” votos, apesar de matar a fome, e por sua vez o descaso da informação, fabrica a alienação da sociedade.
Adelino