6a00d83544d2b253ef00e54fd9d9258833-800wi1Em novembro do ano passado, comentei aqui declarações de um executivo da Panasonic no Japão a respeito do futuro da tecnologia de plasma. Nesse meio-tempo, a “morte” do plasma já foi decretada algumas vezes, principalmente depois dos boatos (desmentidos) de que a LG iria sair do segmento e da notícia (confirmada) de que a Pioneer estava mesmo fora. Na prática, restariam apenas dois grandes fabricantes: Panasonic e Samsung (a Hitachi também produz, mas tem pouca expressão internacional). Sendo que a Samsung possui a maior fábrica de LCDs do mundo e naturalmente concentra seus esforços nessa tecnologia.

Mas a polêmica continua. Agora, vejo o blog HD Guru comentar o assunto. E a pergunta que ali está é direta: “Será que o plasma morreu”? Foram então perguntar a três fabricantes que continuam comercializando o produto no mercado americano (e também no Brasil): Samsung, LG e Panasonic, que responderam por escrito. Transcrevo aqui algumas das respostas:

* Só este ano, mais de 60 novos displays de plasma estão sendo lançados no mercado internacional. Acrescento: se isso é “morte”, não sei o que significa “vida”.

* Com melhores níveis de preto, cores mais ricas, transição mais suave nas imagens em movimento e ângulos de visão mais favoráveis (na comparação com o LCD), o plasma continua sendo a melhor opção para ver filmes e eventos esportivos, especialmente em telas grandes.

* As críticas de grupos ecológicos de que o plasma consome mais energia são infundadas. Os novos modelos têm o mesmo consumo dos LCDs. A Samsung, por exemplo, está lançando os chamados “E-Plasmas”, que são ecologicamente mais eficientes. 

* A Panasonic está construindo uma nova (e enorme) fábrica de plasmas no Japão. Com a crise atual, não faria isso se não tivesse certeza do potencial desse mercado pelo menos para os próximos quatro ou cinco anos.

* Todas as inovações atualmente em curso para os LCDs (acesso à internet, maior conectividade, painéis mais finos etc.) estão chegando também aos plasmas.

Conclusão: parece algo como a disputa entre carro a álcool e a gasolina. Ambos têm seus defensores, e a eventual supremacia de um deles em determinado item é compensada pelo outro. Ambos vão continuar convivendo por um bom tempo.

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