Entrou em vigor nos EUA neste fim de semana a nova regulamentação do protocolo Energy Star para equipamentos eletrônicos. Televisores fabricados a partir do primeiro dia deste mês precisam consumir, em média, 40% menos do que os modelos anteriores. A EPA, órgão do governo americano responsável pela área de energia, promete rigor na fiscalização. Principalmente em relação aos aparelhos tidos como “vilões” nessa história, caso dos TVs de plasma. Um modelo de 50″, por exemplo, até agora podia consumir até 318 watts, pelo protocolo Energy Star 3.0. Pois na versão 4.0, o consumo máximo permitido é de 153W. Sem choro nem vela. Mais: no modo standby, o aparelho não pode consumir mais do que 1W. Fabricantes como Samsung, Panasonic e Sony garantem que já se adaptaram. Quem quiser ter certeza pode consultar o site da EPA, que traz a lista atualizada dos modelos que estão dentro da especificação.
Já sei. Você quer saber como ficam os aparelhos vendidos no Brasil? Suponho que nenhuma autoridade brasileira até agora teve tempo de estudar o problema.
Olá! Gostaria de um esclarecimento sobre o assunto. Esse protocolo é válido para todo o planeta(assim como os protocolos da W3C são para internet)? Se não, aqui no Brasil nós temos algo que nos proteja de receber todo e qualquer aparelho que seja rejeitado de lá? Desde já obrigado, e desculpe pela ignorância.
Apenas me antecipando ao Orlando, esclareço que o protocolo Energy Star é um programa do governo dos EUA, e portanto, válido obrigatóriamente somente lá.
Por sua vez, temos no Brasil algo muito semelhante e igualmente eficiente, que é o programa de Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – PROCEL, criado pela Portaria MME/MIC nº 1.877, de 30/12/85, cujos selos classificatórios de eficiência energética podem ser vistos em vários eletrodomésticos há mais de uma década, e que recentemente passaram a figurar também em eletrônicos, como televisores de Plasma e LCD.
Grande e forte abraço.
Vinicius