Não sou como os nerds que vivem plugados 24 horas por dia. Não durmo com o celular ligado (a não ser quando preciso usá-lo como despertador), nem gosto de assistir a vídeos na cama, pelo notebook – aliás, nem aprecio ver vídeos da web; para isso, prefiro mesmo a tela grande. Afinal, já passo boa parte do dia diante de um monitor. Mas, tirando esses, digamos, vícios cibernéticos, estou começando a desconfiar que fui picado pela mosca azul da web. A quantidade de horas por dia que passo navegando torna-se mais preocupante. Será que não tem volta? Fui conferir com amigos e descobri que não. E não estou sozinho, ao contrário, há vários deles na mesma situação, ou até pior. O que me faz deduzir que, mundo afora, deve haver milhões, talvez bilhões, será?

Comecei a refletir mais seriamente a respeito depois de ler um artigo do site InfoWorld, semanas atrás, em que o autor descreve cinco cenários apocalípticos, imaginando o que aconteceria se a internet simplesmente deixasse de funcionar. Comentei esse assunto aqui em abril de 2008, quando saiu um estudo prevendo que a rede mundial não aguentaria o aumento do tráfego de dados, principalmente com a chegada dos vídeos HD. Mas o autor (Dan Tynan) literalmente viajou… Provavelmente inspirado pela paranóia do 11 de setembro, que agora parece reviver (pelo menos em Nova York), o cara fantasia coisas como um ataque de hackers à central da Google ou a  instalações de energia controladas pelo governo, além de uma explosão solar (!) que causaria panes nas redes elétricas e de comunicações do mundo inteiro.

Todo esse caos é perfeitamente possível, diz Tynan, apoiado na opinião de cientistas e técnicos que entrevistou. Mais assustador ainda: não apenas possível, mas inevitável. Tanto quanto a morte. Portanto, a partir de agora, toda vez que entrar na internet, tome uma providência básica de segurança: reze.

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