Por falar em 3D, ainda encontro pessoas questionando se essa tecnologia vai dar certo. É natural, aconteceu também na época do DVD. Outro dia, aliás, um leitor aparentemente irritado escreveu aqui que o Blu-ray nada acrescenta ao DVD e que, por isso, vai morrer logo! Fazer o quê? Cada um pensa o que quiser…

Voltando ao 3D, a quantidade de produtos que estão chegando às lojas, inclusive no Brasil, já é gigantesca. E o volume de dinheiro que a indústria investe no aprimoramento dessa tecnologia, idem. Nas últimas semanas, anotei os seguintes produtos já lançados:

26 modelos de TVs, entre plasmas e LCDs com backlight de led, sendo: 2 Panasonic, 7 Sony, 9 Samsung, 3 Philips e 5 LG;

4 receivers modulares compatíveis com 3D: Denon, Marantz, Onkyo e Sony;

12 sistemas integrados para home theater com a mesma compatibilidade: 4 Sony, 2 Onkyo, 1 Yamaha, 2 Philips e 2 Samsung;

7 players Blu-ray 3D: 1 LG, 1 Panasonic, 1 Philips, 1 Sony e 3 Samsung;

4 câmeras 3D, sendo três da Sony e uma da Fuji (esta pode ser adquirida em conjunto com TV e player LG, a preço promocional);

Temos ainda um notebook 3D (LG) e um kit 3D composto de projetor, tela e player, da empresa paranaense Converge. A edição de novembro da revista HOME THEATER & CASA DIGITAL traz um detalhado encarte sobre a tecnologia 3D e suas possibilidades, assim como este hot site, que criamos exatamente para complementar as informações contidas na edição impressa. Só falta mesmo agora uma boa quantidade de filmes para fazer decolar esse segmento. Vamos aguardar.

3 thoughts on “3D veio para ficar

  1. Para quem não tem uma TV maior – digamos, acima de 42″ – e/ou que não seja Full HD, realmente não vai conseguir ver tanta diferença entre o DVD “upscalado” e o Bluray. O problema é que a pessoa não percebe a sua completa falta de conhecimento e sai arrotando “verdades” absolutas. Quem possui uma TV adequada e já se acostumou com a imagem do bluray, não volta para o DVD em hipótese nenhuma. Ainda assim, é imperiosa a necessidade de queda dos preços abusivos dos BDs, e um aumento consistente de catálogo, que aqui no Brasil é ainda muito fraco.

    Eu achei muito legal as demonstrações que vi de TVs 3D… mas vejo a necessidade de óculos especiais como um grande empecilho para sua popularização. Da minha parte, espero por novas soluções e um amadurecimento (e barateamento) da tecnologia antes de sair investindo em algum aparelho.

    Abraços!

  2. Olá,Orlando.A questão é acêrca da relevância do blu-ray em relação ao dvd que,ao meu ver,traz uma melhora na imagem como a que ocorreu na transição do VHS para o dvd.Há uns 3 anos minha namorada tem uma plasma Panasonic 720p.Quando coloquei um blu-ray player,a imagem em 720p ficou fantástica e ela não notou diferença para o dvd;isso mudou quando a mesma colocou os óculos(que ela normalmente deveria usar) e aí,sim a diferença surgiu.É possível que muitas pessoas estejam com sua acuidade visual prejudicada e não se dêm conta disso,por isso não notam a brutal diferença entr as imagens desses formatos.Abraço:Rubens

  3. Sem dúvida o 3D veio para ficar… não necessariamente como conhecemos hoje. As empresas estão investindo muito dinheiro nesta “Guerra Tecnológica” o que tem acelerado o desenvolvimento de novas tecnologias. O 3D está na crista da onda no cinema, nas TVs, nos videogames, nos celulares e até nos computadores e notebooks. Os consumidores, cada vez mais interessados em produtos de alta tecnologia, estão dispostos a comprar as novidades tecnológicas assim que são lançadas. Basta ver quantas vezes as pessoas estão trocando de celular durante o ano. Quanto mais cedo o produto chega ao mercado maior o faturamento da empresa pioneira. Curiosamente o consumidor é o maior beneficiado desta “Guerra” e também o maior prejudicado. É beneficiado porque a o lançamento de diversos produtos em um curto espaço de tempo por várias empresas força os preços para baixo além de aumentar a gama de escolha. É prejudicado quando a tecnologia torna-se obsoleta em um curto espaço de tempo e o consumidor, para se manter atualizado, se vê obrigado a substituí-la rapidamente. Este ciclo será cada vez mais curto nos próximos anos. É bom se acostumar. Haja dinheiro! E o que fazer com lixo tecnológico que será gerado? Vamos conseguir reutilizá-lo?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *