Recebi hoje mensagem do leitor Vagner Ribeiro, morador de Bangu (RJ), queixando-se da operadora Oi. Até aí, nenhuma novidade: a Oi continua sendo a campeã de reclamações. O problema é que Vagner leu aqui neste blog nota de dois anos atrás sobre o serviço Velox, que falava da prisão de um morador do Rio por compartilhar sua conexão com vizinhos (o que é proibido por lei). Como não consegue receber seu sinal de banda larga em plena segunda maior cidade do País, Vagner procurou a Oi, que lhe deu a explicação de sempre: o local onde ele mora não apresenta “viabilidade técnica” para o serviço. Já tratamos do mesmo problema outras vezes; no ano passado, um leitor até nos escreveu ironizando a preocupação de cumprir a lei

Mas o problema parece mais sério. Não sei quantos anos depois de entrar em operação, a Oi ainda não conseguiu resolver a questão de um bairro tão importante? Pior: entrei no site da operadora e o link que levaria à área de cobertura está simplesmente desativado. Para a imprensa, a Oi é uma das piores prestadoras de serviço do País, pois raramente atende algum pedido de informação ou entrevista – a não ser quando lhe interessa. Confesso que fiquei com pena do nosso amigo leitor: a quem recorrer num caso desses? Ele mesmo se questiona se não seria então o caso de aceitar um dos tais “gatos velozes”!

E aí, o que podemos responder?

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige o site HT & CASA DIGITAL. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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