Meu colega Julio Cohen está experimentando nos EUA a mesma sensação que já tive em anos anteriores: a de ser “derrubado” pela baixíssima velocidade da banda larga americana. É incrível, mas no mais importante evento de tecnologia do mundo pouca gente consegue se comunicar com a agilidade que seria de se esperar. Isso mesmo: na CES, em Las Vegas, onde estão mais de 6 mil jornalistas do mundo inteiro, e dezenas de milhares de executivos a bordo de seus iPhones, iPads, Blackberrys, Androids, Galaxys e tudo mais que se possa imaginar, a comunicação é uma… miséria! Todo mundo está com a cara do nosso amigo aí da foto…

Claro, quando tanta gente se reúne numa mesma cidade com o mesmo propósito – ver novidades tecnológicas e comunicar isso ao mundo – tudo ao mesmo tempo agora, só pode dar em congstionamento. O problema já vem acontecendo há uns três anos na CES, e parece que está ficando pior. E vejam que curioso: na IFA, em Berlim, que atrai até mais gente, nunca tive dificuldade. A resposta é que os EUA, o país que inventou a internet e a banda larga, estão atrasadíssimos na matéria. Europeus e asiáticos dão banho quando se trata de comunicação. Para desgosto do presidente Obama, que já reclamou disso publicamente várias vezes e mandou acelerar seu plano de banda larga, nenhuma das gigantes americanas da tecnologia (Microsoft, Motorola, Verizon, Google, AT&T, Sprint etc.) consegue resolver o problema.

Talvez o ex-presidente Lula, que saiu dizendo que era “gostoso” ver a crise americana enquanto o Brasil, supostamente, nada em dinheiro, esteja satisfeito. Mas só ele!

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