Falando em mercado americano, esta semana se confirmou a falência da rede especializada Ultimate Electronics, que tinha 64 lojas espalhadas por 15 estados. Fundada em 1968, é mais uma vítima da crise 2008/09 e da rápida mudança tecnológica: não soube se adaptar à convergência digital, nem conseguiu montar um bom esquema de e-commerce. Com dívidas estimadas entre 100 e 500 milhões de dólares, não tinha mesmo como sobreviver.
O site CE Pro, especializado em análises do varejo de eletrônicos, fez um interessante levantamento mostrando quais as empresas que mais perdem com a quebra da Ultimate, ou seja, os fornecedores que ficaram com o “mico” de ter entregue toneladas de equipamentos à rede sem receber o pagamento correspondente. Vejam alguns deles:
Sony – US$ 4,7 milhões de prejuízo
Monster Cable – US$ 2,3 milhões
Klipsch – US$ 1,8 milhão
Mitsubishi – US$ 1,6 milhão
Toshiba – US$ 1,4 milhão
Omnimount – US$ 913 mil
Yamaha – US$ 772 mil