Durante os debates do Programa de Certificação “Home Expert“, esta semana em São Paulo, um dos instrutores levantou a questão da mudança de comportamento dos consumidores conforme sua faixa etaria. Embora a maior parte dos chefes de família hoje, no Brasil, pertençam às chamadas Geração X (identificada como aqueles que nasceram entre o final dos anos 1960 e 1970) e Geração Y (final dos anos 70 até final dos 80), o pessoal que vem logo a seguir – e que os especialistas definem como Geração Z – está começando a dar as cartas quando se trata de decisões de compra. Quem tem filho adolescente ou pós-adolescente sabe bem do que estou falando.

O assunto gerou uma boa discussão no evento, até porque alguns participantes demonstraram nunca ter ouvido falar dessas classificações. Na verdade, são rótulos criados por estudiosos de marketing, que a partir de estatísticas (que podem ou não ser precisas) definem determinados tipos de conduta comuns entre pessoas de uma mesma faixa etaria. Nesta era multimídia, a repetição de hábitos e comportamentos é facilitada pela altíssima exposição das celebridades, que tendem a servir de modelo para o público em geral; esse processo se acentua conforme cresce a adesão às redes sociais, capazes de disseminar ideias (boas ou ruins) e atitudes.

Para quem precisa vender seu produto ou serviço, é imprescindível tentar entender essas mudanças, ainda que haja exceções às regras do marketing. Coincidentemente, o prof. Gil Giardelli, da Escolha Superior de Propaganda & Marketing (ESPM), que é um dos mais ativos pensadores das novas mídias no Brasil, publicou esta semana uma versão em português do estudo chamado “Como a Geração que Nasceu Online Está Mudando os Negócios”, realizado nos EUA pelo site Global Print Monitor. Mesmo sendo dados da realidade americana, são utilíssimos para quem quer entender a nova geração de consumidores, aquela que já nasceu sob o signo da internet.

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