slingbox350Slingbox é o nome de um brinquedo que existe há anos. Tenho amigos que não viajam sem ele. Esteja onde estiver, seu feliz proprietário pode ligar o aparelho a uma rede de banda larga e – como por mágica – assistir aos mesmos programas de TV que assistiria se estivesse em sua casa. Pela internet, o sinal de todos os canais – abertos e fechados – é conduzido via streaming até onde está o Slingbox, que é menor que um receptor de TV paga.

É uma ideia tão primária que não sei como até hoje nenhuma operadora brasileira pensou em adotar. Agora, a história pode mudar: a Sling Media, empresa do grupo americano Echostar, está começando a distribuir o aparelho (foto) oficialmente no Brasil; só oficialmente, pois na prática a distribuição informal já acontece há muito tempo. Acessando o site slingbox.com.br, qualquer pessoa pode encomendar o seu, ao preço de R$ 799; a comercialização, com garantia e nota fiscal, é de responsabilidade da distribuidora Flex, do ramo de informática.

Em paralelo, a Sling Media negocia com algumas operadoras de TV paga, que podem ter interesse em oferecer o aparelho a seus assinantes, talvez até por um custo bem mais baixo. Provavelmente, a primeira que fará isso é a GVT, que recentemente assinou acordo com a Dish, operadora de TV via satélite do grupo Echostar. A GVT, que vem crescendo bastante em São Paulo com sua rede de fibra óptica, quer iniciar o quanto antes seu serviço de DTH.

3 thoughts on “Slingbox em versão brasileira

  1. Tem certeza que não inverteu as coisas no seu texto? As pessoas que viajam deixam a SlingBox em casa, ligado à Internet e à caixa da TV por assinatura, e então podem assistir TV pela Web como se estivessem casa, mesmo estando do outro lado do mundo. Para isso, podem usar um tablet, celular, note ou outro aparelho compatível. Não é isso?

    Eu entrei em contato com a empresa assim que ví o anúncio, queria tirar algumas dúvidas. eis o que me responderam:

    1. Perguntei qual velocidade de upload é necessária, já que no Brasil, mesmo conexões de download de 30Mpbs acabam com upload de 0,6Mbps:

    R: O Slingbox é um equipamento que conecta-se ao decodificador de sua operadora de TV por assinatura e ao seu roteador de internet. Ele recebe o sinal de vídeo do decodificador e faz um streaming de vídeo pela Internet, possibilitando-lhe acessar todos os canais que você possuir em seu pacote, inclusive canais em Full HD.

    Com relação à internet, a banda recomendada no local onde o Slingbox estiver instalado é de 1 mega de upload. Já para acessar o equipamento através de dispositivos móveis, o importante é a taxa de download, que deve ser de 250 kbps para smartphones e de 500 kbps para tablets. Logicamente, quanto maior o seu pacote de dados, melhor será a qualidade da imagem e mais rápido o seu acesso ao equipamento.

    2. Perguntei se dava pra usar o aparelho dentro de casa, apenas via rede local, sem usar a franquia de Internet. Perguntei sobre o uso com a WDTV:

    R: Dentro de sua rede local, você conseguirá acessar o Slingbox sem interferir em sua franquia de internet. A WDTV já possui o SlingPlayer embarcado, e desta forma você consegue assistir à sua programação do decodificador que está instalado na sala. Porém, você assistirá ao mesmo canal que a pessoa que estiver na sala.

    3. Perguntei sobre compatibilidade com os decoders nacionais e sobre a qualidade do sinal (fica claro que captura em 1080P, porem via vídeo componente, que é analógico)

    Com relação ao decodificador, realmente alguns modelos possuem uma espécie de proteção contra gravação. Por este motivo, recomendamos que o Slingbox seja conectado à TV através dos cabos de vídeo componente e vídeo composto. Lembrando que a entrada de vídeo componente já trabalha em até 1080p.

  2. Sobre o efeito burn-in, ou ghost, como denominado pelo colega Cristiano: As tv?s de plasma ainda apresentam o problema de ?burn-in?. Esta questão foi contornada, mas não eliminada pelos fabricantes. Isso ocorre porque essa é uma característica da tecnologia. Agora, vc só deve se preocupar com o burn-in se pretende usar a tv INTENSAMENTE como monitor de computador ou para jogos. Se a utilização for normal, para efetivamente ver tv, assistir uns filmes, e mesmo jogar e usar como monitor de pc em alguns momentos, ESQUEÇA o burn-in! Tenho um plasma Panasonic há uns 10 meses. Uso para tv à cabo, filmes (DVD e BD), Playstation 2 e computador, com o contraste ?no talo?, e o máximo que acontece são as chamadas ?retenções temporárias?, que desaparecem em poucos minutos ao se assistir a um programa dinâmico. Então, minha conclusão é a seguinte: o ?burn-in? ainda existe nas tv?s de plasma, mas só deve se tornar um fator de preocupação do usuário/consumidor se o aparelho for usado quase que exclusivamente para exibição de imagens estáticas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *