Têm sido agitadas as últimas semanas na Samsung. No mundo inteiro. Depois da bomba (literalmente) que foi a notícia de smartphones que explodem, a empresa vive um verdadeiro inferno astral. E, sendo uma das gigantes do mundo digital, tudo que se relaciona a seus produtos acaba repercutindo mais, e muito rápido.

Nesta segunda-feira, a Samsung pediu oficialmente aos usuários que desliguem seus aparelhos Galaxy Note 7, devido ao risco de explosão, cuja causa até agora não foi explicada. Para complicar, hoje (3a) divulgou em comunicado que irá descontinuar a produção desse modelo. Mas talvez nem isso seja suficiente: os prejuízos são tão grandes que já se fala em simplesmente eliminar a marca Galaxy, um dos maiores sucessos dos últimos anos.

Vale lembrar que duas semanas atrás saíram notícias sobre explosões também de máquinas de lavar da marca coreana, ou seja, o problema não é exatamente com as baterias dos celulares.

Em meio à queda nos valor das ações (fora os danos à marca), cabeças devem estar rolando nos corredores da empresa, especialmente nos países que já registraram incidentes, como EUA, Austrália e China. A ira dos usuários pode ser constatada nas redes sociais, e é algo que nenhum SAC é capaz de gerenciar. O Galaxy 7 foi lançado há cerca de dois meses, configurando o caso mais grave de defeito de fabricação na história da indústria eletrônica.

Seria o caso de perguntar o que é pior neste momento: ser usuário de um smartphone Samsung, ou ser executivo da empresa?

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