Vários sites especializados em tecnologia já notaram: os fabricantes chineses, tão frenéticos nos últimos anos, estão mais low-profile na CES desta vez. Claro, tudo se deve à guerra comercial iniciada pelo governo Trump, sem data para acabar (foi declarada “trégua” até março) e ainda de consequências imprevisíveis. No ano passado, havia quase 1.500 expositores falando mandarim na Feira; este ano, cerca de 20% menos. Nos bastidores, continuam ecoando casos como a prisão de uma executiva da Huawei, em novembro.
Detalhe significativo: entre os keynoters da CES 2019, executivos de grandes corporações convidados para discursos sobre as tendências da tecnologia, não há nem um chinês! No ano passado, um deles, da mesma Huawei, falou agressivamente contra a americana AT&T, que por pressão do governo Trump havia cancelado as vendas de um smartphone da marca chinesa. Pegou mal. Agora, não foram programadas grandes festas como as promovidas, em anos anteriores, por Lenovo (que não tem estande, preferiu a discrição de suítes de hotel), Baidu e Xiaomi – esta, inclusive, nem veio para Las Vegas.
De qualquer forma, temos a já “brasileira” TCL e as gigantes Haier e Hisense, sem falar na taiwanesa Acer. Todas terão amplos espaços na CES 2019 para exibir suas inovações. Não custa lembrar que essas marcas já superaram, há algum tempo, o estigma de que a China fica devendo em qualidade. Fiquemos atentos, portanto.
É verdade! Os fabricantes chineses nesta areá, estão buscando a excelência!! Ficando cada dia mais competitivos e isso e bom pro cosumidor e pro mercado!!!