Nesta segunda-feira, em mais um grande lance de marketing, a Apple divulgou ter atingido a absurda marca de 100 milhões de músicas no Apple Music. Herdeiro do iTunes, criado em 2001, o serviço é o preferido dos usuários de dispositivos Apple e vem ganhando assinantes também entre os “Androiders”.

Mais até do que Spotify e Tidal, que são empresas 100% dedicadas ao streaming de música, a empresa fundada por Steve Jobs encara a música como uma obsessão – legado, aliás, de seu fundador que, como se sabe, salvou a indústria do disco no início do século ao criar o mercado oficial de música digital.

O anúncio desta segunda feira é daquele tipo que não há como negar. Quem irá contar, de fato, quantas músicas (ou filmes) um serviço de streaming está oferecendo num determinado dia? No início do ano, a Apple havia divulgado um número diferente: 75 milhões – de novo, impossível saber ao certo. O Spotify, por exemplo, divulga 80 milhões. E, ao contrário do streaming de filmes, é raro um serviço retirar de catálogo um álbum ou faixa musical.

Mais importante do que esses números estratosféricos talvez seja entender como a música digital está evoluindo. Segundo a Apple, por volta de 1960 eram lançados cerca de 5 mil álbuns (vinil) a cada ano; hoje, o Apple Music está presente em 167 países (suponho que Spotify e Amazon Music idem) e, diz Rachel Newman, diretora do serviço, “qualquer pessoa pode compor e gravar uma música e lançá-la globalmente pelo streaming”.

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