Com oito marcas e mais de 160 modelos, o mercado brasileiro de TVs de tela grande talvez não bata recordes de vendas este ano – com Copa do Mundo e Black Friday acontecendo simultaneamente, tudo indica que sim. Mas certamente é a maior variedade de modelos e tamanhos à disposição do consumidor em toda a história da indústria brasileira. A edição de outubro da revista HOME THEATER & CASA DIGITAL traça um bom panorama desse universo.

Nossa equipe fez uma seleção (sem trocadilho) dos melhores modelos à venda, usando não só informações dos fabricantes, mas principalmente os dados que obtivemos em testes de TVs nos últimos meses. E o destaque está nas TVs de tamanho maior – a partir de 65 polegadas.

Nesse segmento, os fabricantes parecem estar travando uma batalha à parte. São nada menos do que 50 modelos 4K (e mais cinco 8K) de 65″ para o consumidor escolher, além de 45 em tamanhos maiores. Ou seja, mais de metade da oferta é de telas grandes – gigantes, na prática, para quem está acostumado com menos de 50″!

A diversidade de tamanhos vem acompanhada de mais opções em tipos de painel, que agora são 7: LED tradicional, OLED, QLED, NanoCell, MiniLED e suas duas variações (Neo QLED e QNED).

Inteligência Artificial e Dolby Atmos

Tecnicamente, o maior avanço que encontramos nessas novas TVs é a ampliação dos recursos de Inteligência Artificial (vejam este vídeo). Quase todos os modelos de tela grande possuem sensores de luminosidade ambiente, que permitem ver excelentes imagens também durante o dia – requisito essencial para quem pretende, por exemplo, assistir aos jogos da Copa, que serão todos diurnos.

Algoritmos e processadores mais eficientes estão sendo usados também para regular a qualidade de áudio que, como se sabe, não é homogênea entre os canais de TV e os serviços de streaming. A compatibilidade com Dolby Atmos vai se tornando comum, embora com uma pegadinha.

Certos modelos são especificados com esse padrão, mas na verdade possuem apenas dois (no máximo, cinco) alto-falantes embutidos. É o que alguns chamam “Atmos Virtual”. Para saber se a TV de fato traz processador Dolby Atmos, deve-se verificar a especificação do número de canais de áudio: 5.2.2 ou superior.

Mas uma verdadeira experiência do som imersivo exige ligar a TV – através do conector HDMI eARC – a um receiver Dolby Atmos, com as respectivas caixas acústicas corretamente posicionadas.

Uma alternativa que vem sendo muito usada é substituir o receiver por uma soundbar Atmos, mas essa, por definição, só possui falantes embutidos. Ou seja, trata-se de uma simulação. Às vezes convincente, mas ainda assim uma simulação.

Para quem ficou interessado, sugiro baixar a edição de outubro da revista, neste link, ou solicitar o exemplar impresso aqui. Nos próximos dias, publicaremos a nova atualização do Guia de TVs 4K e 8K, com dados comparativos que, diante de tantas opções, tornam-se obrigatórios para quem vai escolher sua TV nova.

1 thought on “A Copa das telas grandes

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