Nesta 4a feira, teve início nos EUA o programa de banimento total das lâmpadas incandescentes. Segundo norma do DoE (Department of Energy), órgão do governo, fica proibida em todo o país a comercialização de lâmpadas com eficiência inferior a 45 lumens por watt (LpW) – uma das comuns, baseada naquela inventada por Thomas Edison em 1879, não passa de 15 LpW; já uma de led atinge 75 lumens ou mais com a mesma quantidade de energia.

Aliás, o calendário americano está atrasado nesse ponto: a decisão de eliminar as “amarelinhas” foi tomada em 2007, ainda no governo Bush, e implantada pelo presidente Obama. Uma das heranças que Trump deixou ao país foi ter interrompido o programa, que segundo o DoE permitirá agora uma redução de aproximadamente US$ 3 bilhões nas contas de luz das famílias, além de cortar 222 milhões de toneladas de carbono jogadas na atmosfera nos próximos 30 anos.

Segundo o CE Pro, site dedicado aos integradores americanos, em 2020 cerca de metade dos domicílios no país já tinha feito a transição para led (hoje, esse número deve ser bem maior). Para quem trabalha com projetos de automação, led já se tornou referência há alguns anos, inclusive aqui no Brasil, embora estejamos longe de atingir 50% das residências.

Há exceções para a norma, como lâmpadas de segurança e lâmpadas que equipam eletrodomésticos, por exemplo (vejam aqui). Mas o DoE já anunciou que até final de 2024 serão banidas também as lâmpadas do tipo CFL (fluorescentes).

Para quem tiver interesse, esta é a integra das novas diretrizes do DoE.

1 thought on “Lâmpadas incandescentes: o começo do fim

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