23186_1_Basta uma rápida busca na internet para descobrir a grande quantidade de players de música digital chegando ao mercado internacional nos últimos meses. O interessado encontra de tudo: de reles caixinhas chinesas a produtos de acabamento requintado, com performance high-end (ou muito perto disso). Encerra-se assim, tomara, a desgastada polêmica sobre “o que é melhor: digital ou analógico?”

Fabricantes como Yamaha, Marantz, Onkyo, Sony, Denon, Arcam, Naim, Pioneer e Cambridge, só para citar algumas, já estão explorando o que – à falta de um rótulo mais apropriado – se convencionou chamar de Hi-Res Audio (“áudio de alta resolução”). Dos formatos digitais de gravação tradicionais, como MP3 e WAV, evoluiu-se para FLAC, ALAC e uma versão atualizada do DSD, criado na época do Super Audio CD. Todos têm em comum o fato de os arquivos musicais serem registrados em frequência de amostragem de 96 ou 192kHz, a 24-bit. Os novos players conectam-se diretamente à internet, fazem o download, decodificam, processam e enviam o sinal, preservado, ao receiver ou amplificador.

Mesmo os adeptos da música erudita ou do jazz mais sofisticado estão se rendendo, como prova este site. E, aos poucos, aqueles players vão começar a chegar ao mercado brasileiro, com certeza. Como aperitivo, recomendo este guia recente da revista inglesa What HiFi.

É o futuro, que já está presente.

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige o site HT & CASA DIGITAL. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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