O governo do Estado do Rio acaba de aprovar mais uma daquelas leis destinadas a ficar na poeira. Proibiu o uso de aparelhos portáteis, como players de música, agendas eletrônicas e câmeras fotográficas, nas escolas e bibliotecas públicas. O texto da lei é tão impreciso que parece ter sido escrito de propósito para causar polêmica: determina, por exemplo, que os estudantes não podem portar “gameboy”, nome de um modelo de game portátil da Nintendo (nenhuma palavra sobre o PSP, da Sony, nem sobre outras marcas conhecidas). No ano passado, o governo estadual já havia proibido celulares nas escolas, coisa que, como se sabe, é praticamente impossível de fiscalizar. Já comentei aqui sobre essa questão, que infelizmente atinge todo tipo de escolas pelo país. Mas essa é uma questão de educação, não de repressão.

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige o site HT & CASA DIGITAL. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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