Notícia do IDG Now revela uma escabrosa história de espionagem praticada dentro do próprio Senado da República. Um certo Rildson Moura, que se identificou como jornalista, mas portava crachá vencido em 2005, foi preso quando fuçava em documentos privativos dos membros da CPI da Pedofilia. Flagrado pelas câmeras de segurança, Moura admitiu trabalhar para a empresa ArkoAdvice e estar ali a serviço da Google Brasil.

Como se sabe, a Google é responsável pelo Orkut, onde circulam milhares de pedófilos. Os documentos que Moura bisbilhotava contêm perfis de usuários do Orkut, informações sobre crianças que teriam sido vítimas de abuso sexual através da rede e um requerimento para que o presidente da Google, Alexandre Hohagen, deponha novamente na CPI.

Esse assunto (pedofilia) me revolta tanto que o simples fato de alguém estar bisbilhotando sobre o tema já me parece motivo de cadeia. A Google precisa explicar direitinho essa história (leia aqui a reportagem). Agora, outra pergunta: com tanta segurança, como é que alguém entra no Senado com um crachá falso – e ainda por cima vencido?

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige o site HT & CASA DIGITAL. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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