De volta à vida normal (isso existe?) depois de quase um mês viajando, me deparo com uma extensa reportagem do caderno Link, no Estadão de hoje, sobre os novos navegadores da internet. O mote, claro, é o lançamento do Chrome, da Google, que pretende ser uma opção ao Internet Explorer, da Microsoft, e ao Firefox, da Mozilla. Mas a matéria vai mais fundo, explorando o que já estão chamando de “internet 3.0”. É uma estranha mania da mídia em geral, de falar de coisas do futuro como se já fossem presente. Mas vamos lá.
Em princípio, a idéia do Chrome faz todo sentido: organizar esse verdadeiro inferno de informações em que se transformou a internet. São tantos sites, blogs, plug-ins, popups, mecanismos de busca e comunidades virtuais – tudo isso recheado com milhões de spams – que qualquer um, inclusive os especialistas, corre o risco de ficar perdido. E fica mesmo! Volto ao assunto em breve, mas ao ler a reportagem me dei conta do volume de informações que acumulei nestas últimas três semanas, percorrendo quatro países diferentes e – por obrigação profissional – acompanhando eventos e ficando plugado na web quase o tempo todo.
Confesso: é informação demais para o meu caminhãozinho. Não estou me queixando, claro, amo muito tudo isso, como diz aquela propaganda. Mas preciso de um tempo para digerir essa tonelada de dados. Felizmente, inventaram o pen-drive, baseado na memória flash, que como já comentei aqui é o nosso futuro. Graças a isso, os milhares de folhas de papel que antigamente eu era obrigado a carregar nessas viagens transformaram-se em meia dúzia de pequenos dispositivos de memória. Mas o trabalho principal continua sendo destrinchar essas informações e tentar traduzi-las aos leitores numa linguagem acessível, separando o que de fato é relevante.
Vamos tentar!