Reportagem da revista americana Video Business, na semana passada, revela que a Blu-Ray Disc Association (BDA) – que reúne fabricantes de players e distribuidores de discos – está avançada nos estudos sobre a viabilidade de uma versão 3D para o formato. Isso mesmo: ainda antes que eu, você e mais milhões de pessoas pelo mundo afora tenhamos nosso aparelho, eles já pensam numa versão, digamos, futurista. As pesquisas encomendadas pela entidade indicam que o consumidor, nos principais mercados, ainda não se convenceu de que vale a pena pagar o preço do upgrade, trocando seu DVD por um Blu-ray – isso, apesar de todas as vantagens da alta definição. Por isso, a ordem é mãos à obra: o 3D pode ser o empurrão que falta.

A BDA formou um grupo para executar essa tarefa, mas a primeira idéia não foi das mais felizes: o filme “My Bloody Valentine – 3D”, que acaba de sair no mercado americano, traz na embalagem um óculos de plástico que supostamente serviria para ver imagens em três dimensões. Quem viu odiou! O material é pior do que os óculos usados nos cinemas que exibem filmes em 3D, que já não são grande coisa. Agora, o tal grupo decidiu cuidar de coisas mais sérias: trabalha num conjunto de especificações que possam orientar os produtores a incluir a codificação 3D nos discos, e os fabricantes a incluir nos players o respectivo decoder. 

Segundo o site Crave, a transferência dos filmes de cinema 3D para a mídia Blu-ray ainda não é satisfatória. Cineastas consagrados – como Steven Spielberg e James Cameron – trabalham atualmente em megaproduções 3D, considerando que esse pode ser um grande estímulo às bilheterias (clique aqui para ver o trailer de “Avatar”, próximo filme de Cameron). Mas, para lançá-los em Blu-ray, ainda há um longo caminho pela frente.

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