coled_green_lightFoi a primeira vez que li essa palavra: COLED, sigla para Cavity Organic Light-emitting Diode, que numa tradução livre seria “diodo orgânico emissor de luz com cavidade”. Encontrei hoje no site oficial da tecnologia OLED, mantido por alguns fabricantes que apostam nela como o futuro dos displays de vídeo. Como se vê na foto, COLED é um componente luminoso – mas com potência muito maior do que os atuais leds e também superior ao já conhecido OLED. Segundo o autor da idéia, dr. Yijian Shi, emite cinco vezes mais luz do que o OLED!!!

Para chegar nesse protótipo, que deve estar em uso pela indústria em 2010, uniram-se duas empresas japonesas do setor químico (SDK e Itochu) e uma americana, a SRI International, sediada no Vale do Silício (a sigla vem de Stanford Research Institute, pois a empresa nasceu, em 1946, dentro dessa famosa universidade americana). Entre outras façanhas, a SRI foi a inventora do mouse, como se pode conferir neste vídeo, que apresenta a primeira demonstração do “ratinho”, feita em dezembro de 1968.

COLEDSegundo o site OLED, o dr. Shi recriou a estrutura desse painel, utilizando minúsculas cavidades construídas a partir de polímeros capazes de gerar a própria luz (como na foto ao lado). Polímeros são estruturas químicas multimoleculares e ultrasensíveis, usadas em vários ramos da indústria. Pelo que entendi – e se algum químico estiver lendo, fique à vontade para me corrigir caso esteja errado – o homem usou essas estruturas para produzir diodos de altíssima eficiência, o que abre caminho para vários desenvolvimentos na área de transmissão da luz (e, portanto, da televisão). O relato diz que conseguem-se 30 lumens para cada watt de luz azul, e nada menos do que 80 lumens para a cor verde (três vezes mais do que no OLED).

Representantes das três empresas garantem que a tecnologia é muito mais barata. É o que todo mundo espera.

6 thoughts on “COLED: já ouviu falar?

  1. Até que enfim acaba de vez o ” reinado ” das plasmas.
    Pra mim nunca começou, sempre evitei o uso destes displays em meus clientes, por causa de sua pouca confiabilidade, essa historia de milhares de trilhas super proximas com voltagens altas , é pura loteria, sabe-se que na propria fabrica há um retorno da ordem de 25 % dos paineis por conta de defeitos, é pouco atual tal desperdício , sem contar do problema nos bagageiros dos aviões,a baixa pressão cria problemas com as milhões de camaras de vacuo parcial.
    tchau plasma…

  2. Alexandre, tenho que discordar de você. Primeiro o Plasma ainda vai durar muito e vem sofrendo evoluções. Você trabalha com que área para evitar esse tipo de display aos seus clientes? Porque se for na área de Áudio e Vídeo (Home Theater), você está totalmente errado, me desculpe. E que venha o OLED, AMOLED, COLED e suas variações, pois essa tecnologia promete. Abraço

  3. Senhores:Possuo 5 tvs de plasma(um eu já doei mas sei que está ótimo poi sempre o vejo)e também 5 tvs lcd.Nunca nenhum dos plasmas apresentou qualquer defeito mas já tive 2 dos lcd com problemas sendo que um deles está em processo de troca de aparelho pela própria fábrica pois após 3 anos de uso “pifou” uma tal de “placa principal” e a peça não existe mais para reposição.Esse é só um depoimento da minha experiência pessoal com esses “displays”.

  4. Não sei de onde o internauta Alexandre tirou estes dados. Devem ser secretos, pois jamais vi ou ouvi qualquer comentário a respeito. Até onde sei, a tecnologia das TVs de plasma evoluiu muito, tanto quanto a dos LCDs. Ambos apresentam virtudes e defeitos, em quesitos diversos. Por causa de mitos como estes é que o plasma não se popularizou tanto, além da questão de mercado (principalmente), pois é bem mais rentável aos fabricantes a venda de TVs de LCDs, em que pese a qualidade superior (comprovada) do plasma nos quesitos mais importantes, tais como contraste e resolução em imagens em movimento (filmes e esportes). O resto é conversa fiada e “lenda urbana”. Abraço a todos.

  5. De todos os segmentos digitais talvez, eu disse talvez, o único que está atrasado é o das lampâdas para os projetores domésticos. Além de caras, a sua durabilidade é efêmera frente ao avanço do plasma e do Lcd.Será que conseguiremos avançar neste segmento com esta nova espécie de iluminação, não só pela parte ecológica mas, também pela do consumo de energia. Afinal, se todos fizerem a sua parte de economizar no consumo, poderemos deixar um mundo melhor para o futuro da nossa e de outras espécies no planeta finito.

  6. Sou um amante dos painéis de Plasma (Panasonic 50″ full), mas tenho que admitir que os novos painéis LCD (com LEDs) vão dar muito trabalho aos Plasmas no quesito em que os PDP (Plasma Panel Display) eram invencíveis até a pouco tempo: “contraste”, porque no quesito “brilho” os LCDs sempre foram campeões, apesar de que excesso de brilho não significa, necessariamente, imagem de melhor qualidade. Na minha opinião a imagem de um PDP ainda aparenta estar mais próxima da realidade visual com maior profundidade e realismo nas cores, ao passo que a imagem dos modernos LCDs aparenta ser mais “bonita”, com um melhor “recorte ou contorno” (crisp, em inglês). Para uma sala cheia de pessoas a imagem dos PDP não atrapalhara quem estiver sentado ao lado, nas laterais da sala, devido ao maior ângulo de visão proporcionado. Contudo, prezados leitores, existe um problema inerente a quase todos os painéis, de todos os fabricantes, principalmente dos que vêm do oriente: “O FAMIGERADO ATENDIMENTO PÓS VENDA, COM OU SEM GARANTIA”. Veja o caso da LG onde até o MP do Rio de Janeiro teve que entrar na briga para força-la a dar um atendimento e o respeito que nós consumidores brasileiros merecemos, visto que este respeito e atenção eles costumam oferecer, de sobra, apenas para os consumidores do tal “primeiro mundo”, onde os direitos do consumidor funciona com elevada rapidez. Do que adianta acreditarmos que um painel de Plasma ou LCD pode durar até 100.000 horas se com um ou dois anos de uso corremos o risco de ter de jogar tudo no lixo porque pifou uma tal de “placa principal”, que custa quase o preço de um TV novo, e muitas vezes o problema pode ser extremamente simples, mas fazem você acreditar que o defeito foi muito mais “grave” do que aparenta. Acostumem-se a pedir de volta, na assistência técnica, as peças com defeito, que serão “substituídas”, para ver no que vai dar.

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