Estive ontem num evento da Sanyo, em São Paulo, onde foi mostrada a linha completa de projetores dessa marca. Foi também a chance de conhecer pessoalmente o presidente da empresa no Brasil, Tomoaki Tajima, que está há um ano no cargo. Apesar dos excelentes produtos exibidos pela empresa, o assunto não poderia ser outro: a fusão da Sanyo com a Panasonic no Japão. Claro, ainda é cedo para saber como isso afetará as atividades da empresa por aqui, mas Tajima (foto) não parecia preocupado. Ao contrário, disse ele, a mudança pode ser boa, considerando as afinidades entre os dois grupos – como se sabe, o grupo Matsushita (Panasonic) teve como co-fundador o homem que depois criaria a Sanyo.

Pelo menos na área de projetores, a Sanyo parece bem posicionada. Sua linha deve ser a mais variada do mercado, embora quase toda direcionada ao segmento corporativo. A empresa parece apostar especialmente no modelo PLC-XP200L, o primeiro da linha que a empresa chamada de “QuaDrive”, que além dos circuitos 3LCD, que processam as cores básicas (azul, verde e vermelho) em separado, traz um circuito à parte para processar a cor amarela, o que, diz a Sanyo, aumenta em 20% a nitidez das cores.

Outras apostas da empresa para seus projetores, segundo Tajima, são os recursos para limpeza e troca do filtro de luz, a facilidade de instalação e a capacidade de funcionar em rede. Se para o usuário doméstico esses aspectos não são tão importantes (afinal, você não vai querer ficar trocando filtros e lâmpadas de seu projetor em casa, ou vai?), nas aplicações comerciais e corporativos eles são essenciais. Os equipamentos têm uso contínuo e, em muitos casos, são transportados de um lugar para outro a toda hora. “Nosso pessoal de engenharia está sempre de olho no que dizem os profissionais”, diz Luis Okamoto, diretor da Sanyo (veja aqui o vídeo).

Ou seja, usuário e instalador precisam levar isso em conta na hora de escolher um produto.

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