blockbusterbNum único dia, as ações da Blockbuster na Bolsa de Nova York caíram 86%! Tudo porque a bem informadíssima agência de notícias Bloomberg soltou a notícia de que o grupo contratou uma empresa especializada em falências. Uau! Isso é coisa séria. Claro que a Blockbuster desmentiu, mas a reação da Bolsa mostra que o mercado não acreditou no desmentido. Eles vão ter que trabalhar duro agora para desfazer a impressão de que estão quebrando.

Só para lembrar: a Blockbuster é a maior rede de videolocadoras do mundo, com 7.500 lojas espalhadas por vários países (as do Brasil não pertencem ao grupo, foram adquiridas em 2007 pelo grupo Garantia, também dono da Lojas Americanas e do site americanas.com). Mesmo com tantos pontos de venda, a Blockbuster – que foi um fenômeno de crescimento nos anos 90 – vem amargando prejuízos seguidos. Simplesmente, as pessoas estão deixando de alugar filmes. Ou melhor, alugar discos, o que é bem diferente.

E a maior culpada, mais uma vez, é a internet. A Netflix, que lançou o serviço de locação online, tornou-se um fenômeno ainda maior do que foi a Blockbuster. É uma das poucas empresas americanas que, pelo menos por enquanto, está a salvo da crise. Como competir com alguém que oferece mais filmes, a preços mais baixos, e com a facilidade de dois ou três cliques? É o dilema que aflige hoje todo o segmento de home video, incluídas aí as distribuidoras que representam os estúdios de Hollywood.

Está na cara que esse pessoal precisa aprender a trabalhar com a internet. E rapidinho. É a única saída. Para quem ainda tem dúvidas, recomendo este artigo.

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