Make.Believe: assim mesmo, com um ponto no meio. Este é o slogan mundial da Sony. Foi lançado primeiro na IFA, em setembro, mas agora, amplificado na CES, ganha maior repercussão. É uma espécie de “grito de guerra” de uma empresa que não se conforma de ter perdido a liderança mundial em eletrônica de consumo e luta com todas as forças para recuperá-la. Desta vez, o próprio “sir” Howard Stringer, homem forte do grupo hoje, veio a Las Vegas para comandar o grito. O slogan – que num português popular poderia ser traduzido como “fazer e acontecer” – passa a ser usado em todas as campanhas da Sony, no mundo inteiro, inclusive no Brasil.
Se vai dar certo ou não, é impossível saber. Mas o esforço chega a ser comovente para quem acompanhou, como eu, a trajetória dessa empresa desde os anos 70, quando o velho Akio Morita ainda estava no comando. Conhecendo o espírito japonês, não deve ser fácil para a “família Sony” essa espécie de recomeço. Nesta quarta-feira, fomos ao belíssimo estande montado para a CES (foto), ouvimos Stringer e outros executivos falarem sobre os planos e estratégias e vimos, mais uma vez, diversos produtos inovadores. Marca registrada da empresa que Morita transformou numa das mais criativas de todos os tempos.
Depois de ver tantos produtos interessantes – TVs, câmeras, notebooks, Blu-ray, videogame – fica difícil não acreditar que a Sony não possa se reerguer. Vários fatores estão a seu lado:
3D – Todo mundo aqui em Las Vegas fala nisso, e a Sony, com sua super-estrutura, tem tudo para aproveitar a euforia criada em torno dessa tecnologia. Produz filmes, televisão, música, jogos e todos os aparelhos necessários para o consumidor usufruir desses conteúdos.
Parcerias – A Sony deixou de ser aquela empresa até certo ponto arrogante de anos atrás, e agora fala humildemente em parcerias. E vai atrás dos parceiros, que atendem por nomes como ESPN, Discovery, Imax e outros do mesmo padrão.
Internet – A loja virtual SonyStyle bateu recordes de vendas neste final de ano, segundo Stan Coslow, presidente da Sony USA. E a empresa está investindo pesado para explorar mais ainda as mídias eletrônicas e virtuais. Caminho certo.
Oportunidade – Além deste ser o ano do 3D, será também o ano do futebol, e a Sony é patrocinadora oficial da Copa, evento que mobiliza os maiores mercados do mundo, com exceção dos EUA (aqui, eles dão mais importância ao futebol americano).
Ou seja, a bola da Sony está quicando na frente do gol. Só falta mandar para as redes.
A Sony esqueceu o principal, preservar o seu fiel cliente. Exemplo: 1)porque o Brasil ainda não um TV com backlight de LED da Sony?; 2)porque a Sony não tem no Brasil um receiver decente?; 3)cadê uma boa filmadora da Sony?….. e assim vai….e não é só no Brasil. A Samsung e a LG não tratam o Brasil ou outros paises com tanta desvantagem em relação ao mercado norte-americano. A Sony ficou cega.
Tirando a questão do preço/custo Brasil…
Onde estão os produtos bons, que nos encontramos em qualquer esquina de “Miami” ou do “Paraguai”????
Como podem cobrar R$6.000,00 no Brasil, por uma cãmera que custa no site internacional US$1.000,00???? e isso na loja oficial da marca!!!, e depois que a cãmera sai de linha no exterior, ainda tem a pachorra de vende-la pelo preço que custava nos EUA, quando em linha…
Todos equipamentos eletrônicos em casa, inclusive o HT é da marca SONY.
Nunca tive problemas em recorrer a assistencia técnica, porque sei que o equipamento é de primeira linha, mas, há desvantagens, por exemplo recursos básicos como conversor digital embutido na TV ou conexão USB. Não confio em outras marcas. Prefiro até ficar prara trás quando a marca é SONY.
O que seria possivel fazer para que o Brasil
não ficasse tão atrasado nas vendas dos /
produtos que são lançados lá fora. Em pleno século 21 (terceiro milênio)! O que se vê é que os produtos continuam chegando ao Brasil
com muitos mêses de atraso após seus lança-
mentos,isso também repercute no desenvolvi- mento do país.Temos que dar um jeito nisso!
Sou fiel consumidor da marca Sony, no entanto porque a Sony só lança um novo produto quando a concorrência ja o fez?