Passou meio desapercebido na CES, mas a Sony finalmente decidiu aderir ao formato SD para cartões de memória. Continua com o velho Memory Stick, e incentiva seu uso, mas seus novos aparelhos começam a incorporar a entrada (que muitos chamam “slot”) para o cartão criado há dez anos e que conquistou a quase hegemonia no setor, contando hoje com mais de 1.000 empresas em apoio. Sábia decisão: não adianta remar contra a maré. O consumidor preferiu o SD (Secure Digital), e quando isso acontece não há muito o que discutir, por mais que se discorde.

Com essa adesão de peso, pode ser até que se acelere a evolução do formato SD, que a cada ano experimenta um salto de performance, desafiando a famosa Lei de Moore – aquela que reza que a capacidade dos chips dobra a cada 18 meses. Vejam no quadro acima, exposto pela Panasonic em seu estande na CES e que fiz questão de fotografar. Em 2005 – aliás, quando comprei meu primeiro cartão SD – a capacidade máxima de memória era de 2 Gigabytes. Nesta CES 2010, a Panasonic apresentou um cartão de 64GB! E vejam a curva evolutiva: por volta de 2013, estaremos na casa dos 2 Terabytes.

Comentário que ouvi de um executivo da Toshiba durante o evento: com 64GB, pode-se armazenar num cartãozinho desses um conteúdo equivalente a quase três discos Blu-ray. Conclusão: será viável lançar filmes de alta definição em forma de cartão, como alguns estúdios anunciaram no ano passado. Vamos poder carregar vários filmes no bolso!

O site da SD Card Association traz este vídeo, que explica em detalhes o que será possível fazer com tanta memória.

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