Em meio a esta avalanche de informações sobre tecnologia (acabou de sair o iPhone 4 e preciso me informar a respeito), não resisto a abrir um break aqui para comentar o que li ontem na nova revista “São Paulo”, que circula junto com a edição de domingo da Folha de São Paulo. Quase caí da cadeira ao ler depoimentos de donos de casas noturnas paulistanas. Um deles, identificado apenas como “Tibira” e dono de quatro delas, ao ser perguntado o que achava da lei antifumo, saiu-se com esta preciosidade: “…o cigarro disfarçava o cheiro das pessoas. Agora, a gente tem que usar aromatizante”.
Ou seja, o cara abre casas onde supostamente as pessoas vão para dançar (e naturalmente suar), e reclama do cheiro delas… Talvez prefira o cheiro da nicotina. Me fez lembrar o ex-presidente da República, João Figueiredo, fanático por cavalos, que certa vez (por volta de 1981, 82) soltou aquela que seria considerada a frase do ano: “Prefiro o cheiro de cavalo ao cheiro de povo”.
OK, OK, gosto não se discute. Mas, considerando o que se costuma cheirar nas baladas em geral, só pode reclamar de odores humanos quem é mesmo muito preconceituoso.
Infelizmente Orlando, ele tem razão. Aqui em Curitiba também proibiram o cigarro e tem locais em que a fumaça realmente faz falta. É claro que isso tem relação com o ambiente, se é bem ventilado, é arejado, tem renovação de ar, se as pessoas costumam suar, se vão perfumadas etc., porém é certo que em um ambiente insalubre, o cheiro da fumaça realmente era melhor!
abraço e parabéns pelo blog!
O seu discurso é bonito e “politicamente correto” como é moda no Brasil. O cheiro de fumaça é muito melhor do que cheiro de pessoas que não se cuidam e não são asseadas e nesses ambientes, infelizmente, há de tudo. Caia na real, Orlando….rsrsrsrsrsr!