Panasonic e Sony foram os dois primeiros fabricantes a apresentar seus produtos na IFA. Nesta quarta-feira, dois dias antes da abertura do evento, pudemos entrar nos dois estandes e ver de perto algumas das novidades. Estranhamente, em ambos a seção de TVs não atraiu muita gente (foto). Pareceu até ter sido de propósito. De fato, não há mais muito o que avançar na tecnologia atual, em termos de qualidade de imagem. Todos os TVs (plasma e LED-LCD) mostram imagens maravilhosas, tanto em 2D quanto em 3D (ninguém mais fala em Standard Definition, tudo é High Definition). Blu-ray e HDTV agora são a referência de qualidade, então o máximo que podemos ver em nossos TVs são essas imagens mesmo (durante a feira, teremos apresentações de 4K e até 8K, é o que prometem, mas essas são tecnologias para o futuro).

Voltando aos TVs, a impressão que se tem é que viraram commodities. Ao adquirir um modelo novo, o consumidor agora tem de prestar atenção em outros detalhes além da imagem: o número de entradas para outros aparelhos, a oferta de aplicativos, a conexão em rede (com e sem fio). Os fabricantes perceberam que têm mais chance de seduzir o comprador oferecendo um belo design e o máximo possível de funções que ampliem as possibilidades de uso do TV. Aliás, reproduzir imagens 3D também é uma dessas funções. Em breve, acredito que todos os TVs serão desse tipo.

Curiosamente, os TVs top de linha que a Panasonic apresentou aqui na IFA são os mesmos que comentei aqui ontem, e que já estão saindo no Brasil (destaque para o plasma de 65″).

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige o site HT & CASA DIGITAL. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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